
Dylan
Americano
[a-me-ri-ca-no] nome.
I want an americano with ice, no water.
Diretamente de Brooklyn, com muito café!
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Todas as manhãs, antes do trabalho, o ritual é o mesmo: fones nos ouvidos e um copo extra grande de café na mão.
Não é exagero: nos Estados Unidos, consomem-se cerca de 400 milhões de chávenas de café por dia. Isso mesmo. 400 milhões!
E sim, o Dylan contribui com pelo menos duas.

Se os americanos bebem tanto café que dava para encher piscinas, imaginem o que acontece quando olhamos para o resto do mundo.
Quem são os verdadeiros campeões do consumo? E será que os países que bebem mais são também os que mais produzem?
Nos Estados Unidos, o café não é apenas uma bebida — é quase uma extensão da personalidade. E as coffee shops são o palco onde essa paixão se desenrola diariamente.
Desde os gigantes como a Starbucks até aos pequenos cafés de bairro, o país está repleto de locais onde o café é rei.
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Nos últimos 5 anos, os EUA registaram um crescimento anual de 2,4% no número de cafetarias.
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Fonte: National Coffee Association, 2024

Atualmente existem no país mais de 65.410 cafetarias.
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Fonte: National Coffee Association, 2024

A Starbucks é responsável pelo maior número de compras de café em porções individuais, com 17,1%.
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Fonte: National Coffee Association, 2024

Existem 17.537 empregos relacionados com café, e o número de pessoas empregadas deve aumentar em 3,8% até o final de 2025.
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Fonte: National Coffee Association, 2024

E não são apenas os adultos que estão a impulsionar este mercado.
A geração Z mostra uma preferência crescente por cafés especiais e bebidas personalizadas, tornando as coffee shops locais de encontro e expressão cultural.
Com a geração Z a entrar em cena, a carta de bebidas das coffee shops ganhou um upgrade colorido e fotogénico — e ninguém está a reclamar.
Hoje em dia, pedir um latte de aveia com caramelo salgado, um matcha latte gelado ou um macchiato invertido tornou-se o novo normal. E quanto mais criativo o topping ou o copo, melhor para o Instagram. É o café como experiência sensorial, não só de sabor, mas de estilo.​
​Mais saudáveis, mais doces, mais personalizados: os cafés desta geração são feitos à medida de quem os bebe. Segundo os dados da National Coffee Association, 73% dos jovens entre os 18 e os 24 anos preferem bebidas à base de expresso com sabores e leites alternativos — como amêndoa, aveia ou soja — a um café simples.
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E as coffee shops acompanharam o ritmo. Menus mais longos, opções veganas, bebidas sazonais (quem resiste a um pumpkin spice no outono?) e até cafés frios com espuma de baunilha.
Mergulhámos de cabeça (ou de copo na mão) na relação dos americanos com o café — e que relação!
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Descobrimos que os litros consumidos nos EUA por dia são tantos que, convertidos em piscinas, davam para um campeonato inteiro de natação com espresso. E embora não levem o troféu no consumo per capita, quando se fala em quantidade absoluta, os americanos jogam noutra liga. Um país onde o café se bebe em tamanho XL, mas com percentagens de cafeína que deixam os europeus a rir.
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Vimos também quem consome mais café sem produzir um único grão e como as diferentes regiões do mundo se comportam à mesa do pequeno-almoço. E claro, não podíamos sair sem passar por uma coffee shop: explorámos o fenómeno das cafeterias americanas — que são mais do que sítios para beber café... são escritórios, salas de estudo, e confessionários improvisados.​
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​Milhares de estabelecimentos abertos de costa a costa, a servir desde os clássicos latte e cappuccino até invenções que parecem saídas de um laboratório de alquimia. E sim, às vezes o café está lá só como figurante — basta ver as percentagens de cada bebida para perceber que, em muitos casos, o leite é o verdadeiro protagonista.
Resumindo? A América do Dylan é movida a café — de todas as formas, tamanhos e intenções.
E se há país onde a frase “let’s grab a coffee” pode significar tudo, desde um date até uma reunião de trabalho, é este.
